![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQlNL9B3Cc26dKsfZws8Sbl_WzFi7EpQdeSo1K1k15f4LzZ6RmCjYGIDQOi6eUhlcP4VdfOyhTvn6yWcGHqLYvqMLXlPAATSgWhcJCU6cgY6z3g4h4CuBWCFnRaGJyHXfqp86T31HKm60/s320/t%C3%ADtulo.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl9YcvyjL8MuOVUDDlVVoj3TCiF8vyX9gZEQv5Jqu2BVh9Ja2-ksZLkWMPFwomZLd21vq6lHXJS-pWC8FD4pThmyepn7E-3DZZuX8cQ_gniLRiswQfomjdxsuNuKeeu2LxY-uObP8KNmc/s320/Imagem1.png)
- Finalmente chegou o dia da visita! – Exclamou o Chico. – Esperei tanto por este dia!
- Também eu – disse o Pedro.
Estavam todos muitos ansiosos pois iam fazer uma visita de estudo ao Museu Nacional do Pão, em Seia.
- Estão todos? – Perguntou a professora Ana Paula.
- Não. Falta o João. – Responderam em coro.
A professora estranhou, pois o João não costumava chegar atrasado, bem pelo contrário, ele era sempre um dos primeiros a chegar.
Alguém viu o João hoje de manhã? – Perguntou a professora.
- Não! – Responderam todos.
Mal acabam de dizer isto aparece ele a transpirar.
- O que te aconteceu?
- Desculpe, professora. Fiquei a ver o noticiário da manhã e vi que houve um assalto ontem à noite, no Museu do Pão. Parece que roubaram um quadro sobre como era feito o pão antigamente. Valia uma fortuna!
Quando começaram a andar o Chico tirou um pacote de batatas fritas da mochila e começou a comer.
A professora viu e barafustou:
- Chico, não sabes que não se pode comer no autocarro?
Chico não conseguiu responder, pois tinha ficado embaraçado. Então, Pedro respondeu por ele:
- Desculpe professora, ele não volta a fazer.
- Obrigado, Pedro, devo-te uma – agradeceu o Chico.
- Não deves nada. Não é para isso que servem os amigos?
Quando chegaram ao parque onde iam comer, a Teresa perguntou:
- É aqui, o museu?
- Não, sua tonta. Aqui é o parque onde vamos comer. – Respondeu a professora.
Chico tinha levado frango assado, batatas fritas, sumos, Coca-Cola…
Depois de comerem tiveram de esperar um bocado, pois não iam de autocarro, iam de comboio turístico, porque a estrada era apertada e o autocarro não passava.
Enquanto esperavam foram todos brincar para um parque infantil que ali havia, excepto o Chico.
- Anda daí, Chico! – Chamaram os amigos.
- Não vou. Isso é para bebés.
Mas lá por dentro apetecia-lhe ir. Só não foi porque apareceram duas miúdas da idade dele e ele não quis parecer infantil à frente delas.
Quando se preparava para ir ter com elas, a professora chamou-os para irem para o museu.
Chico ficou furioso.
- Que se passa Chico? Estás cá com uma cara!
- Eu conto-vos. Estavam lá duas miúdas e eu ia ter com elas, quando a professora nos chamou.
- Ah! Por isso é que não quiseste ir para o parque.
Quando chegaram ao museu, viram logo um montão de gente à porta.
- Eu bem vos disse que tinha havido um assalto. – Disse o João.
Um guia dirigiu-se a eles e disse com ar de quem não vai dizer coisa boa:
- Pedimos imensa desculpa, mas não podem entrar.
- Porquê? - Perguntou a professora.
- Porque durante a noite houve um assalto e roubaram um quadro valiosíssimo. É uma pena!
- Oh! – Gritaram os alunos.
- Querem ir já para Lisboa? – Ameaçou a professora.
- Mas professora, nós queremos ir ver o museu! - Disse uma aluna.
- Eu sei o que dizia no folheto. Vamos ficar apenas por uma noite, numa pensão barata, que eu conheço. Se amanhã não podermos entrar vamo-nos embora. OK?!
- E os nossos pais? - Perguntou a Luísa.
- Serão contactados. Não se preocupem que eles vão concordar. A escola paga tudo.
Todos os pais deixaram ficar os filhos.
João, Teresa, Luísa, Chico e Pedro juntaram-se logo:
- E que tal irmos fazer vigilância nocturna esta noite ao museu? – Propôs o Pedro.
- Fixe! – Exclamou logo o Chico.
Mal a noite caiu, os cinco amigos saíram em direcção ao museu levando consigo lanternas.
Quando chegaram, Chico abriu a porta (parecia um profissional) e entraram em bicos de pé, com medo de serem descobertos.
- Acham que está aqui alguém? – Perguntou a Teresa.
Os amigos não responderam com medo que estivesse mesmo alguém e os ouvisse.
De repente ouviram duas pessoas a falarem uma com a outra.
Um era alto, gordo e tinha o cabelo comprido. E o outro era exactamente o contrário: careca, magro e baixo.
O mais alto passou um bilhete ao outro, que por sua vez o pôs no bolso.
Pedro pensou logo: “Quem me dera que ele o deixasse cair.”
Nesse preciso momento, o homem deixou o bilhete cair. Muito ligeiro, João foi apanhá-lo e foram para o hotel.
Juntaram-se no quarto do Pedro e do Chico a ler.
- Deixem-me ler! - Pediu o Pedro.
O bilhete dizia:
“Tomorrow, here, at 9 o'clock.”
Era em Inglês. A sorte é que o João era muito bom e traduziu:
- Amanhã, aqui, às 9 horas.
- Isso quer dizer que amanhã vamos entrar em acção. - Disse a Luísa.
- Yes! - Respondeu o João.
De repente, a professora bateu à porta e mandou cada um para seu quarto.
No dia seguinte lá se infiltraram nas instalações do museu. E lá estavam os bandidos.
De repente a Teresa soltou um espirro:
- Atchim!
- Quikly, after them!
Depois de os terem apanhado, o gordo virou-se para eles e disse:
- You thought you could escape? You thought wrong.
- What are we going to do with them? – Perguntou o outro bandido.
- Hold them in the store.
- O que é que ele disse?
- Disse para nos prender no armazém.
Já no armazém, Pedro reparou que estavam atrás de umas grades e que João era magro e conseguiria fugir e chamar alguém. Comunicou logo aos amigos:
- Se repararem, estamos atrás de grades. Ora o João é magrinho e acho que passa, assim foge e chama alguém.
- Concordo contigo. – Disse o Chico. – E tu, João?
- Também. Cá vou eu…
Passaram-se alguns minutos até que se ouviram as sirenes da polícia.
Mal a polícia entrou agarrou nos bandidos e levou-os para o carro.
Os nossos cinco amigos foram capa de jornais e revistas, com títulos do género: “Crianças salvam o dia”, “Crianças apanham quadrilha de ladrões ingleses”,...
- Também eu – disse o Pedro.
Estavam todos muitos ansiosos pois iam fazer uma visita de estudo ao Museu Nacional do Pão, em Seia.
- Estão todos? – Perguntou a professora Ana Paula.
- Não. Falta o João. – Responderam em coro.
A professora estranhou, pois o João não costumava chegar atrasado, bem pelo contrário, ele era sempre um dos primeiros a chegar.
Alguém viu o João hoje de manhã? – Perguntou a professora.
- Não! – Responderam todos.
Mal acabam de dizer isto aparece ele a transpirar.
- O que te aconteceu?
- Desculpe, professora. Fiquei a ver o noticiário da manhã e vi que houve um assalto ontem à noite, no Museu do Pão. Parece que roubaram um quadro sobre como era feito o pão antigamente. Valia uma fortuna!
Quando começaram a andar o Chico tirou um pacote de batatas fritas da mochila e começou a comer.
A professora viu e barafustou:
- Chico, não sabes que não se pode comer no autocarro?
Chico não conseguiu responder, pois tinha ficado embaraçado. Então, Pedro respondeu por ele:
- Desculpe professora, ele não volta a fazer.
- Obrigado, Pedro, devo-te uma – agradeceu o Chico.
- Não deves nada. Não é para isso que servem os amigos?
Quando chegaram ao parque onde iam comer, a Teresa perguntou:
- É aqui, o museu?
- Não, sua tonta. Aqui é o parque onde vamos comer. – Respondeu a professora.
Chico tinha levado frango assado, batatas fritas, sumos, Coca-Cola…
Depois de comerem tiveram de esperar um bocado, pois não iam de autocarro, iam de comboio turístico, porque a estrada era apertada e o autocarro não passava.
Enquanto esperavam foram todos brincar para um parque infantil que ali havia, excepto o Chico.
- Anda daí, Chico! – Chamaram os amigos.
- Não vou. Isso é para bebés.
Mas lá por dentro apetecia-lhe ir. Só não foi porque apareceram duas miúdas da idade dele e ele não quis parecer infantil à frente delas.
Quando se preparava para ir ter com elas, a professora chamou-os para irem para o museu.
Chico ficou furioso.
- Que se passa Chico? Estás cá com uma cara!
- Eu conto-vos. Estavam lá duas miúdas e eu ia ter com elas, quando a professora nos chamou.
- Ah! Por isso é que não quiseste ir para o parque.
Quando chegaram ao museu, viram logo um montão de gente à porta.
- Eu bem vos disse que tinha havido um assalto. – Disse o João.
Um guia dirigiu-se a eles e disse com ar de quem não vai dizer coisa boa:
- Pedimos imensa desculpa, mas não podem entrar.
- Porquê? - Perguntou a professora.
- Porque durante a noite houve um assalto e roubaram um quadro valiosíssimo. É uma pena!
- Oh! – Gritaram os alunos.
- Querem ir já para Lisboa? – Ameaçou a professora.
- Mas professora, nós queremos ir ver o museu! - Disse uma aluna.
- Eu sei o que dizia no folheto. Vamos ficar apenas por uma noite, numa pensão barata, que eu conheço. Se amanhã não podermos entrar vamo-nos embora. OK?!
- E os nossos pais? - Perguntou a Luísa.
- Serão contactados. Não se preocupem que eles vão concordar. A escola paga tudo.
Todos os pais deixaram ficar os filhos.
João, Teresa, Luísa, Chico e Pedro juntaram-se logo:
- E que tal irmos fazer vigilância nocturna esta noite ao museu? – Propôs o Pedro.
- Fixe! – Exclamou logo o Chico.
Mal a noite caiu, os cinco amigos saíram em direcção ao museu levando consigo lanternas.
Quando chegaram, Chico abriu a porta (parecia um profissional) e entraram em bicos de pé, com medo de serem descobertos.
- Acham que está aqui alguém? – Perguntou a Teresa.
Os amigos não responderam com medo que estivesse mesmo alguém e os ouvisse.
De repente ouviram duas pessoas a falarem uma com a outra.
Um era alto, gordo e tinha o cabelo comprido. E o outro era exactamente o contrário: careca, magro e baixo.
O mais alto passou um bilhete ao outro, que por sua vez o pôs no bolso.
Pedro pensou logo: “Quem me dera que ele o deixasse cair.”
Nesse preciso momento, o homem deixou o bilhete cair. Muito ligeiro, João foi apanhá-lo e foram para o hotel.
Juntaram-se no quarto do Pedro e do Chico a ler.
- Deixem-me ler! - Pediu o Pedro.
O bilhete dizia:
“Tomorrow, here, at 9 o'clock.”
Era em Inglês. A sorte é que o João era muito bom e traduziu:
- Amanhã, aqui, às 9 horas.
- Isso quer dizer que amanhã vamos entrar em acção. - Disse a Luísa.
- Yes! - Respondeu o João.
De repente, a professora bateu à porta e mandou cada um para seu quarto.
No dia seguinte lá se infiltraram nas instalações do museu. E lá estavam os bandidos.
De repente a Teresa soltou um espirro:
- Atchim!
- Quikly, after them!
Depois de os terem apanhado, o gordo virou-se para eles e disse:
- You thought you could escape? You thought wrong.
- What are we going to do with them? – Perguntou o outro bandido.
- Hold them in the store.
- O que é que ele disse?
- Disse para nos prender no armazém.
Já no armazém, Pedro reparou que estavam atrás de umas grades e que João era magro e conseguiria fugir e chamar alguém. Comunicou logo aos amigos:
- Se repararem, estamos atrás de grades. Ora o João é magrinho e acho que passa, assim foge e chama alguém.
- Concordo contigo. – Disse o Chico. – E tu, João?
- Também. Cá vou eu…
Passaram-se alguns minutos até que se ouviram as sirenes da polícia.
Mal a polícia entrou agarrou nos bandidos e levou-os para o carro.
Os nossos cinco amigos foram capa de jornais e revistas, com títulos do género: “Crianças salvam o dia”, “Crianças apanham quadrilha de ladrões ingleses”,...
Diogo Teixeira, 5º5
Sem comentários:
Enviar um comentário