quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
A ESCOLA
Está cheia de brincadeira
E nas aulas podemos descobrir o mundo
Sem sair de uma cadeira.
Posso descobrir um Universo de números
E um de letras também
Estudamos sempre muito
E isso faz-me sentir bem!
A escola é a minha segunda casa,
É onde posso estudar,
É onde descubro o Universo
E nos intervalos também posso brincar.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Um dia em Inglaterra
Filipa e a mãe foram passar uns dias a casa dos tios, mas ainda não dominavam completamente a língua. Filipa estava ansiosa por rever os tios e a sua prima Ginny. A tia já estava no aeroporto à espera delas.
Logo que saíaram, mãe e filha correram para os braços da tia, que disse muito contente:
- Hello! How are you? Was the trip good?
- Sim...
- Oh! You don't know English, right? Today Ginny will do some shopping. Don't you want to go with her?
- Está bem.
- Ginny is still at home. I'll take you there. Your uncle is out, he just arrives tomorrow.
- Filipa!!!! I missed you so much!!
- Eu também tive saudades tuas.
- Oh! Don't tell me you still don't know speaking English!!! I must leave now to go to the supermarket.
- Ginny, don't you mind taking Filipa with you? - asked Ginny's mother.
- Of course not! It'll be fun!
A Filipa e a Ginny foram de bicicleta até ao "Costcutter" na rua de "Whaddon Way".
- My mother make a great party and we need to buy many things. Ah, then we have to order the cake. Tomorrow is my birthday! I'm eleven years old.
- Que bom!
- Here is the list:
- Butcher: turkey, pork, chicken.
- Fishmonger: salmon, sardines, hake.
- Grandmother Hermione's Greens : carrot, peas, spinach, watercress, pumpkin, lettuce, potato, pomegranate, apples, grapes, watermelon, plum.
- Supermarket: cookies, rice, sausage, milk, yogurt, spaghetti, donuts, juice, cereals.
- Que grande lista!
- Well... let's start!
Depois da Filipa e da Ginny comprarem tudo, fizeram um desvio no caminho.
- Come on! Hurry!
- Isto não faz parte da lista! É uma loja de...
- Chocolates, candies, sweets, ice-cream, sugar... Yes, it's a candy store! Come on! Just a bar of chocolate does not hurt.
- Está bem...
Depois, para descansarem um bocadinho, pararam na casa da avó Hermione.
- Do you want anything?
- Não, obrigada.
- Oh, I am sure you want to prove my blackberry pie... - disse avó.
- It doesn't matter just a bit, right Filipa?- Mas... Está bem.
Depois de se refastelarem com a tarte da avó Hermione, Ginny e Filipa foram à loja dos bolos encomendar um para o aniversário da Ginny. Ela esteve a descrever o bolo durante horas.
- ... with dough-the-cake, a cream in the middle and whipped cream to cover the whole cake.
- Anything else?
- Yes, yes, yes. You must write congratulations with strawberry and silver balls and that's all.
Finalmente Ginny e Filipa foram para casa, pousaram os sacos de compras no chão e deitaram-se no sofá estafadas.
- Então meninas, como foram essas compras? - perguntou a mãe da Filipa.
- Great! And you? What have you done?
- We went for a coffee...
- E depois voltámos para casa para ver um filme.
- And we ate popcorn!
- Que grande tarde que vocês tiveram! - exclamou a Filipa. Anda Ginny, vamos tomar um duche.
Depois de ambas tomarem um duche e de relaxarem na cama, foram jantar:
- What's for dinner? - perguntou a Ginny.
- Soup, steak, salad, rice, fried eggs and chips.
- Hmm... - disseram a Ginny e a Filipa em coro.
- Só hoje. Estas refeições não se devem repetir muitas vezes... - alertou a mãe da Filipa.
- And the dessert? What is it?
- It was to be a surprise... but ok. I tell you. It's jello.
No dia seguinte, o pai da Ginny, Nicholas chegou:
- Congratulations fluffy! I prepared those pancakes you love so much!
- Daddy!
Os dias em Inglaterra foram muito bem passados, mas era tempo de regressar a Portugal. Filipa aprendeu muito sobre a cultura da Inglaterra, os monumentos... Na verdade aquilo que ela mais aprendeu foi a comer! Aumentou o seu vocabulário, mas também uns quilinhos. Foi muito divertido.
A história acaba aqui, agora, no aeroporto com as despedidas:
- Goodbye. - despediram-se os tios.
- Bye-bye Filipa! - acrescentou a Ginny.
- Bye! - responderam a Filipa e a mãe.
Ana Margarida Almeida, nº1 - 6º5
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
O MEU PRIMEIRO DIA DE AULAS
Logo a seguir fui para a sala onde iria ter aulas para conhecer os novos colegas e professores.
Ao princípio tudo me parecia estranho, mas agora já me estou a adaptar.
Adorei o que nos fizeram nesse primeiro dia: os alunos do 6º ano receberam-nos com uma orquestra. Foi uma óptima recepção aos alunos do 5º ano!
Fiquei espantada com estas boas-vindas!
Naquele dia estava muito feliz por reencontrar os meus colegas do ano anterior e conhecer os novos.
Aquele dia para para mim foi maravilhoso!
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Carta de Boas-vindas
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
As minhas férias de A a Z...
Andei a brincar com os meus amigos.
Brinquei com a Beatriz e com a Carolina.
Caminhei até encontrar o meu amigo Rui e
Dei-lhe uma história.
Encontrei o meu amigo João.
Fomos passear todos até à praia.
Gostei muito da praia de S. Martinho do Porto.
Hoje estou a divertir-me imenso!
Inscrevi as minhas primas nas férias 100%.
Joguei futebol e andebol.
Levantei-me tarde todos os dias.
Maquilhei as minhas Barbies.
Nos fins-de-semana ia para a piscina.
Os meus amigos vieram para minha casa brincar.
Passeei muito com a minha família.
Quando estava cansada deitava-me a dormir ou a ver televisão.
Recebi e enviei e-mails às minhas amigas.
Saboreei muitos gelados.
Também ajudei a minha mãe nas tarefas domésticas.
Umas primas convidaram-me para eu ir passear.
Vi ao vivo alguns cantores nas Festas do Socorro
Xadrez e Damas foram os jogos que eu mais joguei.
Zanguei-me com a minha prima várias vezes.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
UM SORRISO DE CRIANÇA | 6.4
Ver uma criança sorrir…
É ver o mundo a sentir
A felicidade e a paz
Que esse sorriso nos traz.
É ver as flores a florir
E os pássaros a cantar
Declarando que anda muita alegria no ar!
Catarina 6.4
Uma criança que não sorri…
É um tesouro ainda por encontrar.
Beatriz 6.4
Ver uma criança sorrir…
É ver um coração aberto
Espalhar felicidade
Contagiar o mundo
E torná-lo mais belo!
Maria Inês 6.4
Um sorriso de criança é…
Uma fonte de energia!
Leva-nos a fazer mais e melhor
Do que aquilo que esperamos de nós próprios!
Francisca 6.4
Um sorriso de uma criança é…
o mais belo pôr-do-sol de um dia de férias de Verão!.
o brilho do mais valioso diamante!
Bernardo 6.4
Um sorriso de criança…
É o bater de asas de um anjo
Que nos observa com carinho
E nos dá paz e alegria.
É o chilrear de um passarinho
Que pia, pia sem parar.
O seu canto é um encanto
Que a todos faz sorrir.
Desafia as alturas
E com medo vai voar.
Acreditar que é possível
Ser livre e muito feliz.
Um sorriso de uma criança
É uma luz encantadora,
Pode ser bem pequenina
Mas aquece e traz esperança.
João 6.4
sábado, 16 de maio de 2009
English breakfast
O “English Breakfast” é uma refeição tradicional que se toma pela manhã, mas cada vez mais também durante o dia como snack, que se popularizou no Reino Unido e nos países de língua inglesa a partir do início do século XX. É uma refeição rica em energia que tem como base principal os ovos fritos e o bacon também frito. A esta base juntam-se outros ingredientes dependendo da região onde é servido. Para além do bacon e dos ovos fritos podem-se juntar fatias de pão frito ou em torradas com compotas, salsichas, cogumelos e outros vegetais, batatas fritas e até feijão. Pode ser acompanhado com chá ou sumo de laranja.
O “English Breakfast” é também conhecido como “Full Breakfast” para se distinguir do “Continental Breakfast” que é composto por chá, café, sumos de fruta, bolos e croissants.
Seguindo os alertas sobre a ingestão de gorduras saturadas, esta refeição deve ser tomada apenas para reavivar tradições e conhecer os costumes de outros países.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
SENTIR O NATAL | Poemas Premiados
Natal é amar
E saber partilhar
Esquecer a tristeza
E lembrar
a todos que há sempre uma razão de viver
e dizer
ou gritar
que na felicidade
é preciso acreditar.
Não te percas na solidão
Aprende a amar.
Ao teu lado
está sempre um amigo
Sente-te apoiado.
João Miguel 6º4
O Natal
O Natal está a chegar
Temos que ajudar
os que necessitam
pois também têm
direito a amar.
A paz desejo
O amor também
Tudo o que é de felicidade
Para quem me quer bem.
Por isso, Menino Jesus,
Sei que não és riquíssimo
Este natal traz-me Amor
E eu fico felicíssimo.
O meu coração está a saltar
Pois o Natal está a chegar
Vou estar com a minha família
Que sempre irei amar.
Felicidades aos desconhecidos
Paz aos países em guerra
Um beijo para a minha família
E Amor para toda a terra.
Ana Leonor C. Fernandes 5º 2
Maria, Menino e S. José,
O burrinho e a vaca, onde estais?
Vindes todos os anos
Alegrar nossos Natais.
Distraídas andam as gentes
Com a azáfama do Natal,
Loucas a comprarem presentes,
Esquecendo-se do essencial.
Cantai anjos cantai,
Hinos de louvor a Deus!
Homens distraídos parai!
Honras, a quem desce dos céus!
João Correia 7º 1
S.MARTINHO | 6.4
O soldado Martinho
Montado no seu cavalo
Viu um pobre mendigo
E decidiu ajudá-lo.
Quando o mendigo viu
A sua capa cortou
Salvando este pobre
A tempestade acabou.
Martinho tornou-se santo
Porque salvou o mendigo
O sol brilhou por encanto
E Deus ficou seu amigo.
Martinho era um soldado
Regressando ao seu país
Encontrou um mendigo
Abandonado e infeliz.
Nesta época de Novembro
A natureza se transforma
De tempestade violenta
Verão quente sempre volta
Martinho cavalgava
No meio da tempestade
Avistou um mendigo
Por quem sentiu piedade.
Este jovem soldado
De muito bom coração
Será p’ra sempre lembrado
Quer haja castanhas ou não!
Num magusto animado
Há música, bailação
Come-se a bela castanha
Que consola o coração.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Depois de um dia de trabalho, voltava eu para casa, quando um pouco preocupado reparei que muita gente rodeava algo, mas ao longe não conseguia perceber o que era. Aproximei-me e qual não foi o meu espanto quando dei conta que no meio daquela gigante confusão estava uma carrinha dos bombeiros, e estes subiam uma escada que se apoiava à fachada do meu apartamento.
No meio daquela barafunda, consegui encontrar um bombeiro e questionei-o:
- Há fogo?
- Não…- respondeu.
Não tive tempo de perceber quais tinham sido as palavras seguintes, pois o bombeiro teve que ir ajudar um colega. Assim sendo, perguntei à vizinha do prédio ao lado, que estava na janela, e que me disse que era o sapo da D. Conceição que andava por ali aos saltos de telhado em telhado, enquanto eu via que a sua dona, muito preocupada, lhe abanava da varanda com o mata-moscas e algumas moscas lá presas, tentando chamar a sua atenção, mas ele não estava interessado e continuava a saltar para cada vez mais longe.
Subi as escadas e fui para casa descansar.
Era já um pouco tarde e eu estava cansado, de maneira que mal caí na cama adormeci, sem pensar mais no sapo. Durante o sono sonhei com um grupo de sapos vestidos de bombeiros a subirem uma escada e ao mesmo tempo a D. Conceição acenava-lhes dizendo adeus. Os sapos continuavam a subir a escada até ao telhado onde eu estava deitado, como se estivesse na minha cama e quando um dos sapos se aproximou disse-me:
-Acorde Sr. Sapo…Acorde!
Zangado, eu respondi que sapo era ele.
De repente acordei. Senti uma fominha na barriga e quando ia a pegar no leite e nas bolachas, (que todas as noites deixo na mesinha de cabeceira, para o caso da fome aparecer) reparei que o prato estava vazio e que o copo estava partido no chão com o leite derramado. Ao acender a luz toquei em algo viscoso, ouvi um barulho semelhante a: ”Rabbett” e percebi que aquilo não era o interruptor, andei mais um pouco, consegui encontrá-lo e ligar a luz.
Grande surpresa foi a minha quando percebi que o viscoso que tinha tacteado era o sapo da D. Conceição. Afinal tinha sido o sapo que comeu as bolachas, porque uma mosca lá tinha pousado e sem querer ele arrumou com o copo ao chão.
Tinha de pensar numa maneira de tirar o sapo de minha casa. A única solução era entretê-lo até a manhã chegar e em seguida levá-lo à sua dona.
Quando amanheceu fui bater à porta da D. Conceição e disse-lhe:
- O seu sapo apareceu em minha casa, está no meu quarto numa bacia com água e preciso que me venha ajudar a trazê-lo para a sua casa.
- Já não o quero! Ele é um grande vadio que só me dá desgostos! Fique com ele! - resmungou.
-Não…não…! Obrigado mas eu não o quero, para começar não tenho sítio onde o meter, e depois também não tenho paciência para o aturar, a ele e às olimpíadas de saltos, como foi esta noite.
-Eu ofereço-lho! É uma prenda da sua querida vizinha, e agora adeus! Tenho que ir tirar o bolo de chocolate do forno para os meus netinhos! Até à próxima. - disse, fechando-me a porta na cara .
O que hei-de eu fazer com um sapo…?! Já sei! Vou pôr um anúncio no jornal para quem estiver interessado em comprar um sapo.
O tempo ia passando e ninguém respondia ao anúncio. Até que:
- Tilililili…Tililili…
Era o telefone a tocar.
- Estou sim? – disse, atendendo o telefone.
- Boa tarde! Estou a falar com o senhor do anúncio do sapo? - perguntou uma voz um pouco pomposa.
- Sou sim. Porquê… está interessado no sapo?!-perguntei entusiasmado.
- Sim, estou. É para um filme. Sabe é que eu sou realizador de cinema.
Ao mesmo tempo o senhor falava com a secretária perguntando:
- Já arranjou alguma história para o filme?
Do outro lado do telefone eu disse:
- Se é de uma história que precisam eu posso resolver o problema. É que eu adoro escrever. E histórias para contar não me faltam. Até lhe ofereço o sapo!
- A sério?! Muito obrigado! Ficar-lhe-ei eternamente grato!
E foi por isso que eu escrevi esta história.
É uma maravilhosa vista!
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
- Também eu – disse o Pedro.
Estavam todos muitos ansiosos pois iam fazer uma visita de estudo ao Museu Nacional do Pão, em Seia.
- Estão todos? – Perguntou a professora Ana Paula.
- Não. Falta o João. – Responderam em coro.
A professora estranhou, pois o João não costumava chegar atrasado, bem pelo contrário, ele era sempre um dos primeiros a chegar.
Alguém viu o João hoje de manhã? – Perguntou a professora.
- Não! – Responderam todos.
Mal acabam de dizer isto aparece ele a transpirar.
- O que te aconteceu?
- Desculpe, professora. Fiquei a ver o noticiário da manhã e vi que houve um assalto ontem à noite, no Museu do Pão. Parece que roubaram um quadro sobre como era feito o pão antigamente. Valia uma fortuna!
Quando começaram a andar o Chico tirou um pacote de batatas fritas da mochila e começou a comer.
A professora viu e barafustou:
- Chico, não sabes que não se pode comer no autocarro?
Chico não conseguiu responder, pois tinha ficado embaraçado. Então, Pedro respondeu por ele:
- Desculpe professora, ele não volta a fazer.
- Obrigado, Pedro, devo-te uma – agradeceu o Chico.
- Não deves nada. Não é para isso que servem os amigos?
Quando chegaram ao parque onde iam comer, a Teresa perguntou:
- É aqui, o museu?
- Não, sua tonta. Aqui é o parque onde vamos comer. – Respondeu a professora.
Chico tinha levado frango assado, batatas fritas, sumos, Coca-Cola…
Depois de comerem tiveram de esperar um bocado, pois não iam de autocarro, iam de comboio turístico, porque a estrada era apertada e o autocarro não passava.
Enquanto esperavam foram todos brincar para um parque infantil que ali havia, excepto o Chico.
- Anda daí, Chico! – Chamaram os amigos.
- Não vou. Isso é para bebés.
Mas lá por dentro apetecia-lhe ir. Só não foi porque apareceram duas miúdas da idade dele e ele não quis parecer infantil à frente delas.
Quando se preparava para ir ter com elas, a professora chamou-os para irem para o museu.
Chico ficou furioso.
- Que se passa Chico? Estás cá com uma cara!
- Eu conto-vos. Estavam lá duas miúdas e eu ia ter com elas, quando a professora nos chamou.
- Ah! Por isso é que não quiseste ir para o parque.
Quando chegaram ao museu, viram logo um montão de gente à porta.
- Eu bem vos disse que tinha havido um assalto. – Disse o João.
Um guia dirigiu-se a eles e disse com ar de quem não vai dizer coisa boa:
- Pedimos imensa desculpa, mas não podem entrar.
- Porquê? - Perguntou a professora.
- Porque durante a noite houve um assalto e roubaram um quadro valiosíssimo. É uma pena!
- Oh! – Gritaram os alunos.
- Querem ir já para Lisboa? – Ameaçou a professora.
- Mas professora, nós queremos ir ver o museu! - Disse uma aluna.
- Eu sei o que dizia no folheto. Vamos ficar apenas por uma noite, numa pensão barata, que eu conheço. Se amanhã não podermos entrar vamo-nos embora. OK?!
- E os nossos pais? - Perguntou a Luísa.
- Serão contactados. Não se preocupem que eles vão concordar. A escola paga tudo.
Todos os pais deixaram ficar os filhos.
João, Teresa, Luísa, Chico e Pedro juntaram-se logo:
- E que tal irmos fazer vigilância nocturna esta noite ao museu? – Propôs o Pedro.
- Fixe! – Exclamou logo o Chico.
Mal a noite caiu, os cinco amigos saíram em direcção ao museu levando consigo lanternas.
Quando chegaram, Chico abriu a porta (parecia um profissional) e entraram em bicos de pé, com medo de serem descobertos.
- Acham que está aqui alguém? – Perguntou a Teresa.
Os amigos não responderam com medo que estivesse mesmo alguém e os ouvisse.
De repente ouviram duas pessoas a falarem uma com a outra.
Um era alto, gordo e tinha o cabelo comprido. E o outro era exactamente o contrário: careca, magro e baixo.
O mais alto passou um bilhete ao outro, que por sua vez o pôs no bolso.
Pedro pensou logo: “Quem me dera que ele o deixasse cair.”
Nesse preciso momento, o homem deixou o bilhete cair. Muito ligeiro, João foi apanhá-lo e foram para o hotel.
Juntaram-se no quarto do Pedro e do Chico a ler.
- Deixem-me ler! - Pediu o Pedro.
O bilhete dizia:
“Tomorrow, here, at 9 o'clock.”
Era em Inglês. A sorte é que o João era muito bom e traduziu:
- Amanhã, aqui, às 9 horas.
- Isso quer dizer que amanhã vamos entrar em acção. - Disse a Luísa.
- Yes! - Respondeu o João.
De repente, a professora bateu à porta e mandou cada um para seu quarto.
No dia seguinte lá se infiltraram nas instalações do museu. E lá estavam os bandidos.
De repente a Teresa soltou um espirro:
- Atchim!
- Quikly, after them!
Depois de os terem apanhado, o gordo virou-se para eles e disse:
- You thought you could escape? You thought wrong.
- What are we going to do with them? – Perguntou o outro bandido.
- Hold them in the store.
- O que é que ele disse?
- Disse para nos prender no armazém.
Já no armazém, Pedro reparou que estavam atrás de umas grades e que João era magro e conseguiria fugir e chamar alguém. Comunicou logo aos amigos:
- Se repararem, estamos atrás de grades. Ora o João é magrinho e acho que passa, assim foge e chama alguém.
- Concordo contigo. – Disse o Chico. – E tu, João?
- Também. Cá vou eu…
Passaram-se alguns minutos até que se ouviram as sirenes da polícia.
Mal a polícia entrou agarrou nos bandidos e levou-os para o carro.
Os nossos cinco amigos foram capa de jornais e revistas, com títulos do género: “Crianças salvam o dia”, “Crianças apanham quadrilha de ladrões ingleses”,...
Ia muito bem a passar, quando de repente, ouviu um barulho. Ficou logo muito assustada, mas decidiu ir ver o que era. Luísa seguiu o som e deu de caras com um pássaro. Era um canário que por ter a asa partida não conseguia voar. Assim que ela o viu ficou com muita pena dele e quis levá-lo para casa, para poder cuidar dele.
Quando chegou a casa foi logo mostrar à mãe e contar-lhe como encontrou o pequeno pássaro.
Depois de tudo esclarecido, a mãe achou melhor levar o canário ao veterinário pois lá cuidariam melhor dele. Já no veterinário, o Dr. Carlos, especialista em aves, disse que o canário teria de lá ficar uns bons dias para recuperar. Luísa ficou triste, porque queria ficar com o canário, mas o Dr. Carlos explicou que não seria possível, porque aquele pássaro pertencia à natureza. Contudo, prometeu-lhe que no dia da libertação do canário no bosque ela também iria. Luísa, não muito conformada com a decisão, aceitou.
Passado um mês, o canário pôde gozar o prazer de voar novamente. Luísa ficou contente pelo canário, porque finalmente já podia voar livremente, mas também ficou um pouco entristecida pois ia ter muitas saudades dele.
Depois do acontecido, o Dr. Carlos disse a Luísa que ela tinha sido a heroína do pequeno canário, porque se não fosse ela, ele poderia ter morrido à fome ou vítima de outro predador.
Luísa gostou de ouvir aquelas palavras, porque assim teve a consciência de que realmente mudou a vida de um animal que poderia ter tido um final terrível, mas com a sua ajuda teve um final bastante feliz.